sábado, 31 de março de 2012

Caixinha


A porta fecha-se e eu deixo-me estar na escuridão do quarto. Não me apetece ver luz, o brilho das estrelas ou o esplendor da lua. Quero unicamente a escuridão.
Hoje abri uma pequena caixa de madeira. Uma pequenina caixa sem nada lá dentro. Ou melhor, nada de visível. Mas a verdade é que despontou em mim uma vez mais um sentimento de tristeza, saudade. Lá dentro, dessa caixinha, o amor e sentimento de pessoas que estão distantes, pessoas que eu conheci e recordo. Ou mesmo daquelas que eu não conheci. Dentro daquela caixa não estavam só aqueles que a fizeram, mas todos aqueles que, por uma razão ou outra, marcaram a minha vida.
E agora, aqui, na escuridão do quarto, ninguém sabe se rio ou se choro, se relembro ou tento esquecer. Mas nada disso importa. Só eu resido, juntamente com todos os livros e objectos deste quarto, no silêncio do escuro. Lograsse eu em ficar sempre aqui, sem que as memórias me assaltassem, ou a voz de fulano ou sicrano me incomodassem. Mas não posso, porque o sol voltará a erguer-se, a lua voltará a brilhar e as estrelas a brilhar.
Já não me lembro do que sonho, já não me lembro de mim. Mas de que me vale ficar eternamente apegado àquilo que já passou? O que passou, passou e a única coisa que sobra é o presenta, nada mais.
Agarramo-nos a tanta coisa… Mas para quê? Elas são passageiras e não eternas. Só na lembrança se tornam eternas e intemporais. Mas são essas mesmas memórias que por vezes nos destroem. Não compreendes? Nem eu! Nem eu compreendo o porque de tanta coisa, as razões de tanta coisa, tanta coisa.
Não podemos compreender tudo, e eu nem metade da metade consigo compreender. Mas sou julgado, sentenciado e condenado. Não tentes compreender-me se nem eu próprio me entendo a mim mesmo.
A vida tem que seguir o seu rumo e eu não posso ficar preso a estas coisas. Mas já nem do que sonho me lembro. Triste, desgostoso, pesaroso.
Visto o casaco e saio para a rua. Tenho de me afastar de toda esta escuridão de toda esta melancolia ou seja lá o que for que me faz sentir tão mal.
A rua está deserta, o céu nublado e o vento frio. E aí estão as características daquilo que estou: deserto, nublado e frio.
Não me julgues pelas minhas palavras. São unicamente isso: palavras. São uma forma de eu me libertar. Não critiques as minhas palavras, porque elas são unicamente isso: palavras. E as palavras podem ser tão ocas e vazias. Mas também podem ser cheias e completas. Só a ti te dirão o que são, porque a mesma palavra pode ter para mim um sentido que tu nunca compreenderás. Mas essa mesma palavra pode ter para ti um sentimento que eu nunca compreenderei.
Olhei-me ao espelho e senti-me só. Mas as palavras fizeram-me sentir o contrário. Olhei o mundo e ele parecia-me cinzento, mas as palavras deram-lhe cor. Procurei o coração e ele não estava. Mas as palavras fizeram-mo sentir.
Mas para ti tudo pode ser diferente.
Mas porque falo eu como se falasse para alguém? Bem, falo para ti, leitor, que vieste até aqui, impelido sabe-se lá porquê, e lês estas palavras. Falo para ti, leitor, que me julgas ou me apoias no teu pensamento. Falo para ti, leitor, que eu desconheço mas que me dás força para escrever. Falo para mim porque…




Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa

quinta-feira, 29 de março de 2012

Não sei...


Não sei o que sinto.
Já tentei iniciar este texto umas três ou quatro vezes, mas tudo parece tão errado na maneira de começar.
Aquilo que sinto, nem eu sei explicar. Sinto um vazio enorme e uma vontade enorme de escrever, mas sem saber o que escrever.
Apetece-me escrever poesia, negra e fria, cheia de dor e tristeza. Mas para quê? Nunca tive grande jeito para poesias. Se gosto de poesia? Sim, muito, mas nunca fui poeta. Também não admira que nunca tenha tido jeito para a poesia, pois nunca tenho jeito para aquilo de que gosto. Mas para quê escrever e ocultar nas palavras a dor ou a alegria que sinto, a saudade ou a presença se ninguém compreenderia? É preciso nascer-se poeta. Um poeta não se faz, um cantor não se cria, um pintor não se molda. Nasce-se assim. De nada vale dizer-se que não é verdade, porque todos o sabemos que quem não nasce com esse dote nunca o adquire. Uns nascem com tendência para a música, outros para a poesia; uns para a pintura, outros para o desenho. Uns para a fama e outros para a popularidade. Há ainda uns outros que nascem como eu: com vontade de muita coisa e sem jeito para nada.
Divago pelo mundo, sozinho e solitário. Os pássaros voam no alto céu, em bandos. Esses não conhecem a solidão. Os peixes nadam no mar, em cardumes. Esses também não conhecem a solidão. As gazelas correm pelos prados, em grupo. Essas também não conhecem a solidão. Mas o homem, que anda ou não em grupo, em bando ou em cardume, conhece a solidão. Triste homem que te sentes só. Mas para quê generalizar? Não sou só eu que me sinto só? Bem, talvez sim, talvez não.
Mas que dizer? Que só um vazio mora dentro de mim.
Quem dorme à noite comigo é meu segredo, mas se insistirem lhes digo: o vazio.
Mas é a vulgaridade da vida que me faz sentir assim.
Não, não vale a pena esconder a lágrima que cai. Não sei porque choro. Não sei porque chora o homem. Também não sei muita coisa. Mas como compreender o homem? Porque chora o homem? De dor? De saudade? Pelo vazio? Pela ausência? De alegria? De júbilo? De recordação? Não sei. São mais a interrogações que as respostas. Mas deixai-me chorar. Deixai-me chorar por aquilo que me falta, por aquilo que sinto ou por aquilo que perdi e só na recordação reside. Deixai-me chorar por algo ou por nada. Deixai-me chorar um pouco. Ou até chorar de mais. Muitas vezes ouvi dizer que a lágrima era a palavra não dita. Pois bem, deixai-me chorar por todas as palavras que devia ter dito, por todas as frases que deveria ter formulado, por todos os pensamentos forçados a serem apenas pensamentos. Deixai-me chorar por mim, por aqueles que deixaram um lugar vazio e por todos aqueles que ainda cá estão. Deixai-me desabafar pelas lágrimas.
Como é tão facilmente o homem obrigado a reprimir tudo isto dentro de si, a acumular sem poder exteriorizar somente porque os outros pensam isto, aquilo ou por sabe-se lá o quê! É sempre mais importante o que exteriorizamos do que aquilo que sentimos. Ah, malditos estereótipos que nos fazem reagir assim! O homem não chora. Pois bem, se eu não poder derramar as minhas lágrimas, não quero ser homem.
Perdi em muito por todos estes estereótipos. Deixei de ser, passei a não ser.
Queria ser livre, mas sempre estive preso. Queria ser livre, mas nunca pude voar. Queria ser livre, mas nunca pude nadar. Queria tanta coisa, mas nunca pude. Tudo por causa destes malditos estereótipos que nos são postos automaticamente, sem que nos apercebamos disso.
Mas não ligues. Isto são só palavras de um louco, perdido num mundo desconhecido. São só pedaços de um sonho há muito esquecido, recordado, esquecido e recordado. Pois há certas coisas que muito facilmente se esquecem. Outras que muito facilmente se lembram. E eu, um louco num mundo desconhecido, que sempre lembra e nunca esquece. Nunca esquece e sempre lembra de tudo aquilo porque passou, por tudo aquilo que viveu. E essas recordações fazem sorrir e fazem chorar. E essas recordações trazem calma e inquietação. E essas recordações trazem alegria e dor. Mas que importa? São só recordações minhas e não de mais ninguém. Porque mais ninguém recorda, lembra, revive.
Mas ri-te. Ri-te de mim e destas palavras, já não me importa. Só eu sou o louco que continua a acreditar, num acreditar infinito…




Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa

segunda-feira, 26 de março de 2012

Eu


Eu,
Uma simples lembrança esquecida, uma estrela no céu perdida. Sinto-me um sonho inacabado, um sentimento destroçado. Que pode o homem dizer, sentir ou pensar, quando o seu coração está ferido e alma não sacia? Deixemos as mentiras de lado e assumamos aquilo que na verdade somos. Deixemo-nos de ilusões e enfrentemos o nosso eu!
As palavras não são suficientes para tudo aquilo que eu queria dizer. Os gestos, esses, incompreendidos e tomados como loucuras. Que pode o homem fazer neste turbilhão de ondas e correntes, de ventos e tempestades?
De que vale ao homem expressar os seus sentimentos, aquilo que o coração lhe diz, se somos tomados como crianças imaturas e adolescentes sem responsabilidades?
Mas eu sou louco! Não sou como os outros: tenho a minha maneira de ser, a minha forma de pensar, os meus olhos para ver o mundo! Não, obrigado, mas eu não preciso da tua personalidade, não preciso dos teus pensamentos ou dos teus olhos para ver o mundo. Cansei de tomar as personalidades dos outros, de assumir os pensamentos daqueles que são influentes ou de ver o mundo com os olhos dos outros. Eu já não sou assim, há muito tempo. Mas todo o tempo que eu assim fui marcou toda a minha vida. Mesmo aquela que eu ainda não vivi. Todos me tomam por ter uma personalidade que não a minha, incapaz de pensar pela minha própria cabeça, de andar a ver o mundo por olhos alheios e deixar tudo aquilo que sou de lado. Ah!, mas eu já não sou assim, mas parece que ninguém é capaz de ver isso.
Mas deixai-me ser tomado por louco. Deixai. A loucura dá-me a felicidade que todos aqueles que se dizem normais não a têm.
Sou louco, julgado e apontado, sem se saber ou se compreender a minha loucura.
Vivi, pouco, mas tenho vivido. Sofri, muito, mas tenho sofrido. Alegrei-me, demais, mas tenho-me alegrado. E em todo este mar de sentimentos, emoções ou palavras ocas, em todos estes sonhos ou loucuras, eu fui vivendo. Eu mesmo. Ninguém sabe o que o meu coração viveu, o que a minha alma sofreu, o que os meus lábios se riram. E tanta vez na penumbra da noite, onde ninguém conseguia ver, eu ri, eu sofri, eu vivi.
E com tudo isso eu cresci, fechando tudo no íntimo do meu coração, no fundo da minha alma, numa gaveta tão bem fechada que ninguém a descobria. Mas agora a gaveta abriu-se e eu perdi a chave para a fechar. Agora os meus olhos não demonstram mais a alegria ou a tristeza. São olhos frios, pequenos pedaços de vidro inanimados e por onde nada se vê. Já não são espelhos da minha alma, onde a alegria sempre está presente, mesmo quando todas as tristezas se abatem sobre mim.
Sim, eu fui. Eu fui um actor. Um actor que representou muitas vezes aquilo que eu não sentia, aquilo que tantas vezes queria sentir mas não conseguia. Para quem me compreende, eu fui forte. Para quem me odeia, um falso. Mas de que vale ao homem mostrar uma cara triste àqueles que esperam uma cara alegre? De que vale entristecer ainda mais aqueles que já andam tristes? Se isto é ser falso, então eu sou-o. Porque eu sempre pus a felicidade dos outros à minha frente. Sempre me alegrei, mesmo quando a minha alma sentia uma tristeza de morte, ao ver alguém sorrir… E isto é ser falso? Então eu sou-o.
Não sei o que sou, não sei o que penso, nem aquilo que escrevo. Sou um louco sonhador que sonha por um mundo melhor, por pessoas melhores e em quem sempre posso confiar. Sou um louco sonhador, porque deixo tudo para seguir a felicidade. Ah, basta, chega! Chega de fazerem de mim algo que eu não sou. Chega de me cravarem punhais nas costas, de me julgarem. Chega de fazerem suposições sobre mim!
Palavras, meras palavras, que o vento numa rajada mais forte leva consigo. Palavras, meras palavras, compostas por consoantes e vogais, ordenadas de uma forma invulgar e sem sentido nem nexo. São meros caracteres, símbolos, impressões e índoles que não dizem nada a ninguém. Somente a loucos e sonhadores. Somente a mim me dizem algo!
Mas eu, na minha loucura, continuo e continuarei a escrever aquilo que sinto e quero. Já não me importa se devo ou não escrever. Já não me importa aquilo que cada um poderá pensar. Podem vir mil à minha direita e mil à minha esquerda que eu não vacilarei. E eu não vacilarei porque confio. E eu confio no Senhor meu Deus, em Yahweh o Deus forte e poderoso. Em Yahweh, o meu e único Deus, porque ele aceita-me como sou…




Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa

quarta-feira, 14 de março de 2012

Loucura


O dia ainda mal nascera quando saí pelo velho portão grande. De ferro, enferrujado pelo tempo, o portão sempre se mostrou imponente. Sempre fora um limite, na minha infância, que eu não podia transpor.
Quando os primeiros raios de sol começaram a surgir no céu limpo já eu me encontrava longe de qualquer sinal de civilização, longe das pessoas, longe de tudo aquilo que me perturbava. Dirigia-me para as serras, local que sempre roubou o meu coração e sempre esteve na minha memória. As serras que sempre me visitaram nos meus sonhos, as minhas serras. Tão grande é a minha paixão por estes montes.
Quando o sol chegou a zénite, já eu me encontrava no cimo dos meus montes, das minhas serras.
Debaixo de um velho pinheiro, entre a erva verde e a carqueja, deitei-me. Fechei os olhos e tentei dormir, mas a falta de algo incomodava-me, a ausência daquilo que tantas vezes me encheu o coração, os ouvidos e os sentimentos, não me deixava dormir.
Ah, sim, como sentia saudades da música, a minha companheira de horas infindas, de alegrias e tristezas. Como tanta vez me refugiei nestes montes à procura de inspiração, de ouvir os espectáculos que a natureza dava. Mas não mais era capaz de sentir isso. A música afastara-se da minha vida, ou eu repelira-a, como tão costume tenho. E, neste dia, partira para a serra para me encontrar de novo com ela. Procurava-a na erva fresca, nas ribeiras e cascatas, nos pássaros e nas árvores. Mas tudo me parecia calado, num silêncio profundo! E a minha busca continuava.
Sentei-me no cimo de um rochedo, contemplando as paisagens verdejantes, as pequenas casas das povoações mais próximas, o céu azul. Mas tudo me parecia triste e sem vida. Toda a minha solidão me fazia sentir estes sentimentos tão enganosos. Só o meu defeito me fazia ver estas coisas desta forma, corrompendo os meus olhos, para que toda a felicidade, alegria e cor, desaparecessem.
A eterna lágrima de um coração fraco caiu. Sempre a fraqueza de um coração que nada vale! Não foi o mundo que se afastou de mim, mas sim eu quem o afastou. Fechei-me no meu eterno casulo, entre as paredes da minha casa impedindo que entrassem aqueles que deviam entrar. Mas a vida tem duas vertentes: boa mãe ou uma madrasta horrível, e para mim ela foi madrasta. Podem dizer muitas coisas, mas só eu, eu que vivi a minha vida, posso dizer o que a vida foi para mim. E depois de tanto sofrer fechei-me num casulo impenetrável para não mais sofrer. Mas esse casulo começou a apertar e a dor foi ainda maior.
O sol punha-se no horizonte, pintando o céu de tons vermelhos, parecendo que todo ele ardia com o sol, sempre belo na despedida, sempre belo na chegada.
Rumei a casa. Quando transpus o velho portão não o fechei como sempre: esta noite ficará aberto.
Entrei em casa. A escuridão tem predominado nesta casa ao longo de muitos anos. Abri as janelas de par em par, afastei as cortinas, abri as portas das varandas. A luz da lua entraria esta noite nesta casa. A brisa da noite faria levantar o pó, as velhas folhas e levaria consigo a frieza e toda a tristeza desta casa!
Quando me sentei ao piano, para recordar todos os anos que ali me tinha sentado, a tocar e a inventar, a lua iluminava as teclas de marfim. Brancas e pretas, todas elas se ordenavam e brilhavam à luz da lua. Os dedos começaram a pressionar as teclas e a música voltou a mim! A lua, musa de tantas músicas, ajudara-me a compreender um mundo diferente, um mundo de onde eu tinha fugido.
Subi as escadas para o meu quarto. A velha cama de dorsel exibia-se com toda a sua magnificência. Sentei-me à secretária de pau-santo que trouxera de uma das minhas muitas viagens, abri o velho caderno preto e comecei a escrever.
Agora fecho-o e com ele um rol de palavras tristes e negras. A minha vida mudou juntamente com o fim e o selar deste livro!




Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa

sábado, 3 de março de 2012

II Domingo da Quaresma

Estamos cada vez mais próximos do grande cerne da nossa fé: a Páscoa!
Neste segundo Domingo Quaresmal somos convidados a subir ao monte. Primeiro é Abraão e depois Jesus com três dos Apóstolos. Mas são subidas diferentes: a primeira, uma prova de fidelidade, a segunda, um encontro com Deus!
Abraão, homem temente e fiel a Deus, é posto à prova: Deus pede-lhe que suba ao monte para sacrificar o seu filho muito amado! Abraão não exita. Mas é claro que Deus não quer que Abraão sacrifique o filho da Sara, Isaac! O propósito de Deus é saber se o amor dos homens por Ele é maior e mais importante que as coisas terrenas! Deus quer renovar os laços da Aliança com os homens! E, como Abraão, somos convidados a desligarmo-nos das coisas terrenas, a amar mais a Deus do que aos pequenos "deuses" que tanta vez surgem na nossa vida, a sabermos discernir entre o que realmente importa do que é acessório.
E, se Deus está connosco, quem estará contra nós? Sinceramente, nos dias que correm, esta afirmação de Paulo parece um pouco sem sentido, um pouco distante dos dias que correm, em que parece que a sociedade se vira contra aqueles que estão com Deus. E isto pode tudo ser verdade, mas  se Deus entregou o Seu próprio Filho por nós, não nos concederá também todas as graças? E Cristo não sofreu por nós? Então porque não sofrer por e com Cristo? Ninguém nos poderá separar do Amor de Deus, de Cristo.
E é neste amor que Deus, no Seu Filho, chama três dos seus Apóstolos para subir com Ele ao monte! Perante todo aquele bem estar, perante aquela paz que os Apóstolos sentem ao ver Cristo entre Elias e Moisés, pedem-Lhe para ficar alí, onde tudo é bom e o mal não entra! Mas a Voz de Deus fez-se ouvir, dizendo aos Apóstolos que escutassem a Jesus e que este era o Seu Filho muito amado!
Somos convidados a subir ao monte para estarmos com Deus, mas também somos convidados a descer do monte e a estarmos com os homens, anunciando-O com a vida, com as palavras, com os gestos!
Um bom Domingo para todos!




Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa