O coração bate forte, a mente percorre tudo a uma velocidade enorme. Sentamo-nos, pensamos, controlamos os sentimentos. E esses sentimentos são, tantas vezes, sentimentos que nos fazem rebentar num choro compulsivo, impossível de travar. Mas a verdade é que o travamos. Travamo-lo pelas mais diversas razões: ou por vergonha, pelos outros, pelas questões colocadas. Travamos com medo de rótulos, com medo de opiniões.
Queremos ser fortes, mas nem sempre a força está do nosso lado.
Viramos o mundo na busca de algo quenos impeça de exteriorizar aquilo que sentimos, aquilo que nos trespassa a alma. Sacrificamos o interior por causa do exterior.
Há sempre aquele ombro onde podemos chorar, onde podemos falar livremente, sem medo dos rótulos, das criticas. Aquele ombro onde a alma se abre, libertando tudo aquilo que a oprime.
Fáceis as palavras, difíceis os actos. Tão fácil é dizer mas tão mais difícil cumprir.
Mas bem mais fáceis são as palavras mudas, as palavras escritas. Não há juízos, não há condenações. Mas também não há conselho, não há apoio, não há uma palavra amiga.
Muitas podem ser as palavras ou simplesmente tão poucas.
O sol continuará a raiar, independentemente do nosso animo ou estado de espírito. A vida continuará contra ou a favor da tua vontade. As pessoas seguirão o seu rumo e tu só ganharás se as acompanhares, pois se ficares para trás, o prejuízo é só teu.
À que seguir, à que avançar!
O mundo não pára e também nós não devemos parar.
Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa
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