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sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal

Gló-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ria in excelsis Deo!
Pois é: o Salvador já nasceu, numa gruta em Belém e encontra-se agora, quentinho, na manjedoura..
Depois de tantas portas fechadas, de tanto sofrimento, o Rei dos Reis nasceu no local mais pobre que se pode imaginar: um estábulo.
Será que eu seria capaz de abrir a porta a esta família para que uma Criança pudesse nascer nas condições que merece?
Cantam os Anjos hinos de louvor, alegram-se os céus e a terra: o Deus-Menino nasceu!
Espero que também tenha nascido  no coração de cada um de nós.
Cantai agora hinos de louvor, vesti as melhores vestes e ide adorar o Menino.
Cantam-se agora as canções mais belas, tudo para adorar o Menino.
Que este seja um tempo de alegria, amor e muita felicidade!
Desejos de um Santo Natal a todos vós e que o Menino permaneça bem quentinho nos vossos corações!
Deixo-vos uma das mais belas músicas de Natal do melhor que se faz nestas terra Lusitanas: Natal de Elvas!



Feliz e Santo Natal!
Ad majorem Dei gloriam!

Ismael Sousa

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Novena do Natal!

Nas ruas já há muito que as luzes brilham. Nas igrejas o presépio já está praticamente pronto.
Estou sentado junto à árvore de Natal que a seus pés têm o presépio. Tudo está completo, mas falta o Menino na manjedoura.
Fazem-se novenas à Nossa Senhora, novenas aos Santos, mas não se faz nenhuma novena ao Menino.
Penso que por vezes nos esquecemos do que é realmente é importante.
Fazemos vénias perante a imagem de um Santo ou de Nossa Senhora, mas muitas vezes passamos indiferentes ao Sacrário. Choramos no adeus de Fátima, mas não choramos na missa...
Penso que por vezes misturamos as coisas e não damos valor ao que realmente importa. Não quero com isto criticar as pessoas que o fazem, mas sim tentar alertar para estas pequenas coisas.
Estamos na época natalícia e já muitas mensagens correm pelos telemóveis dizendo que o Pai Natal já anda a percorrer as casas e assim. Bem, para alguns isto pode até ser importante, mas e o Menino? Onde está Ele? Não é graças a Ele que temos esta festa? Não, não foi o Pai Natal que inventou o Natal: o Pai Natal (aquele homem vestido de vermelho e com barbas compridas e brancas) foi uma invenção da Coca-Cola.
Conta-se que foi São Nicolau (ou Santa Claus) que deu origem à figura do Pai Natal nos países de língua anglófona e que posteriormente foi transformado no Pai Natal da Coca-Cola.
Contudo, entre os mais velhos, dizia-se que era o Menino Jesus que trazia os presentes ou que, como fazem os "nuestros hermanos", eram os Reis que traziam os presentes.
Mas será que o sentido do Natal está só referente a receber e dar prendas?
Não, uma vez mais, não! O Natal é para celebrarmos o nascimento do Salvador. Esse sim é o Verdadeiro sentido.
Como já devem ter reparado, há já alguns dias que a imagem de fundo do blog mudou. Pois é, a imagem que agora está como fundo é esta:
A imagem apresenta, do seu lado direito, a Sagrada Família e o Nascimento do Salvador. Da Sagrada Família sai uma flor que representa o ramo do tronco de Jessé como havia predito Isaías.
No canto inferior esquerdo encontram-se três pastores que, após o anúncio do Anjo partiram para adorarem o Messias que havia nascido.
Também os Reis do Oriente, que viram uma estrela mais brilhante que as outras, foram adorar o Menino.
Por norma o presépio é feito com musgo, mas também o podemos fazer com as novas tecnologias. Eis então o meu presépio.
Espero, e estes são os meus votos mais sinceros, que Jesus Cristo renasça dentro dos vossos corações e que lá permaneça quente como na manjedoura.
Não me resta mais se não desejar-vos a todos um Santo Natal e que à volta da mesa todos se reúnam com amor e verdade. Que este tempo seja um tempo de reconciliação e de amor; vai bater à porta do teu vizinho e deseja-lhe um feliz Natal. Se estás zangado com ele, leva-lhe um doce ou algo do género.
Ama o próximo e deixa o ódio de fora.
Feliz e Santo Natal!
Postal de Natal que enviei aos meus amigos.


Ad majorem Dei gloriam!

Ismael Sousa

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Recordações do tempo que passou

As ruas já começam a estar enfeitadas. As lojas já brilham com luzes de Natal. Onde quer que se entre, o Natal está.
Começo, também eu, a pensar em fazer a minha árvore de Natal.
Todos os anos, se enche a árvore com bolas de várias cores, com fitas e luzes. No fundo da árvore monta-se o presépio com musgo, casinhas, personagens, areia e esferovite. É sempre um momento de família, um momento de preparação…
Em minha casa era sempre um momento para a família, um momento de nos juntarmos e de fazermos algo em grupo.
Todos os anos o ritual se cumpria: primeiro íamos ao pinheiro, pois não gostamos de pinheiros artificiais. Podem ser muito práticos e durar de uns anos para os outros, mas não é a mesma coisa. Lá em casa somos assim: pinheiro e musgo natural.
Depois do pinheiro no carro, era altura de se ir ao musgo, de “meter” as mãos na terra, para levantar o máximo de musgo possível.
À vinda para casa, pensava-mos no que pôr, no como enfeitar a casa, onde colocar o pinheiro.
Chegados a casa, descarregava-mos o pinheiro e o musgo.
Depois era tempo de se ir ao sótão buscar os enfeites e o presépio.
A lareira já estava acesa e todos à volta da árvore nos reuníamos.
Primeiro colocavam-se as fitas: era sempre uma animação porque um queria assim, outro assado, um queria uma fita, outro outra. Contudo, havia sempre algo em comum: as fitas eram colocadas sempre do cimo da árvore para baixo, envolvendo a árvore.
Fitas colocadas e passava-se ao próximo passo: bolas e estrelas, anjos e velas. As luzes eram das últimas a serem colocadas. Ainda antes de se acenderem as luzes, um de nós subia o escadote e colocava a estrela no topo da árvore.
Chegava a altura de ligar as luzes e ver o resultado final: apagavam-se as luzes da sala e ligam-se as do pinheiro: que sentimento de gozo enchia os nossos corações.
Pinheiro enfeitado e altura de preparar o presépio. Jornais enchiam o chão em volta do presépio. Algumas pedras eram colocadas juntamente com a cabana. O musgo começava a “aparecer”. Esgotava-se o musgo ou até sobrava e colocavam-se as imagens juntamente com as casinhas de marfinite. A areia fina começava a desenhar os caminhos e o esferovite fazia de neve. Algumas luzes eram colocadas sobre a cabana onde o Salvador nascerá.
Presépio pronto, altura de acabar de enfeitar a casa. Umas botas junto à lareira, umas coroas na porta, uns enfeites ali, outros acolá. A casa enchia-se de brilho.
Depois do jantar, reuníamo-nos na sala para rever a árvore!
Depois de completar uma dúzia de anos tudo mudou. Com a minha saída de casa a transformação da árvore tornou-se diferente, pelo menos para mim.
Agora já não era eu que, juntamente com a nova família, “construía” a árvore. Na realidade a minha participação para tal era encontrar musgo para o grande presépio. Depois, sentado nas escadas que davam para a capela vi-a a construção daquela grande árvore.
Depois, a construção do pinheiro, tornou-se num rito muito pouco familiar.
Sinto a falta da construção dessa árvore e do presépio…
Mas tudo muda…