domingo, 17 de julho de 2011

São Bonifácio

                Apóstolo dos alemães”, São Bonifácio foi um grande missionário do século VIII e difundiu o Cristianismo na Europa central. Nasceu no seio de uma família anglo-saxónica no Wessex, por volta de 675, recebendo o nome de baptismo de Winfrido.
                Entrou jovem para o mosteiro, onde se tornou professor de gramática latina. Foi ordenado sacerdote com cerca de trinta anos e desde logo sentiu o chamamento ao apostolado no meio dos pagãos.
                Em 716, Winfrido foi à Frísia para aí evangelizar, mas, confrontado com a oposição do chefe local, fracassou. Mas Winfrido não vacilou e, dois anos depois, foi a Roma para se aconselhar junto do Papa Gregório II. Foi este, Gregório II, que lhe impôs o nome de Bonifácio e que lhe confiou a missão de pregar o Evangelho no meio dos povos da Alemanha. Este comprometeu-se com essa missão e refortaleceu as bases da moralidade humana e cristã.
                Por ter alcançado grandes resultados o Papa declarou que lhe queria impor a dignidade episcopal, para que Bonifácio pudesse corrigir e reconduzir os errantes pelo caminho da verdade com maior determinação. Assim, Bonifácio foi nomeado “bispo regional”, estendendo a sua acção também à Igreja da Gália.
                Para além de restaurar a disciplina eclesiástica, proclamou vários sínodos, reforçou a comunhão necessária com o Pontífice Romano.
                Também os sucessores de Gregório II tiveram uma grande consideração por ele: Gregório III nomeou-o arcebispo de todas as tribos germânicas, enviando-lhe o pálio e a faculdade de organizar a hierarquia eclesiástica naquelas regiões; o Papa Zacarias elogiou o seu compromisso; Estevão III recebeu uma carta de Bonifácio onde o mesmo expressava o seu obséquio filial.
                A par da evangelização e organização da Igreja, o bispo Bonifácio não deixou de favorecer a fundação de vários mosteiros, masculinos e femininos, para que estes fossem como um farol para a irradiação da fé e da cultura humana e cristã no território.
                Fez-se acompanhar de monges e monjas da sua pátria na grande tarefa de anúncio e difusão do Evangelho e das ciências humanas. Considerava que o trabalho pelo Evangelho tinha de ser trabalho por uma verdadeira cultura humana. O Mosteiro de Fulda foi o coração de irradiação da espiritualidade e da cultura religiosa.
                Mas foi por mérito de Bonifácio, dos seus monges e monjas, que as mulheres desempenharam um papel importante nesta obra de evangelização.
                Compôs um tratado, Ars grammatica, no qual explicava declinações, verbos e sintaxe da língua latina, a qual ele considerava um instrumento para difundir a fé e a cultura. Antes de morrer deixou inúmeras indicações para os procedimentos após a sua morte.
                Enquanto estava a começar a celebração da Missa em Dokkum, no dia 5 de Junho de 754, foi assaltado por um bando de pagãos. Proibiu os seus de combater dizendo: «Filhinhos, deixai os combates, abandonai a guerra, porque o testemunho da Escritura nos admoesta a não pagar o mal com o mal, mas o mal com o bem. Eis o dia há muito almejado, eis que chegou o tempo do nosso fim; coragem no Senhor!». Estas foram as suas últimas palavras antes de cair morto.
                Bonifácio vivia tão apaixonado pela Palavra de Deus, que sentia a urgência e o dever de a levar ao próximo, mesmo com o risco da sua própria pessoa. Transmitiu às Igrejas do seu território de missão um espírito sólido de coesão, unindo Roma a Inglaterra, com a Alemanha e a França. Promoveu o encontro entre a cultura romano-cristã e a cultura germânica, instilando nas populações germânicas um estilo de vida mais humano. 



Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa

domingo, 10 de julho de 2011

Beda, o Venerável - «Os Mestres»

Foi no nordeste da Inglaterra, em Northumbria, que Beda nasceu no ano de 672/673. Os seus parentes entregaram-no ao abade do mosteiro beneditino vizinho, quando este tinha sete anos. No mosteiro dedicou-se intensamente ao estudo da Sagrada Escritura, tornando-se uma das figuras mais insignes de erudito da Idade Média.
Os seus ensinamentos e a sua fama proporcionou-lhe muitas amizades com as principais personalidades do seu tempo, que o encorajavam a continuar o seu trabalho. Mesmo após de adoecer não parou de trabalhar, conservando sempre uma enorme alegria interior que se expressava na oração e no canto. Morreu a 26 de Maio de 735, dia da Ascensão.
                A fonte constante de reflexão de Beda são as Sagradas Escrituras. Ele lê a Bíblia, comenta-a, numa forma cristológica, reunindo duas coisas: ouve o que o texto diz exactamente e por outro lado está convencido de que a chave para ler toda a Sagrada Escritura, Antigo e Novo Testamento, é Cristo. As vicissitudes do Antigo e do Novo Testamento são um caminho em direcção a Cristo, apesar de se expressarem com diferentes sinais e instituições. Beda diz que a tenda da aliança que Moisés ergueu no deserto e o primeiro e segundo templo de Jerusalém são imagens da Igreja, edificada sobre Cristo e os Apóstolos, cimentada pela caridade do Espírito.
                Beda foi uma dos grandes unificadores da Igreja e vê crescer a universalidade da mesma. Para a edificação da Igreja contribuem os Apóstolos e mestres provenientes não unicamente das antigas linhagens judaicas, gregas e latinas, mas também dos novos povos, pois esta não é limitada uma determinada cultura, mas composta por todas as culturas do mundo que se abriram a Cristo.
                Na sua obra Chronica Maiora, Beda delineia uma cronologia que se tornará a base do calendário universal “ab incarnatione Domini”, calendário este que lê a história a partir da Encarnação do Senhor. Ele regista os primeiros seis concílios ecuménicos e os seus desenvolvimentos, apresentando, fielmente, a doutrina escatológica, mariológica e soteriológica.
                Autor da perícia literária História Eclesiástica dos Povos Anglos, é considerado “o pai da historiografia inglesa. Para Beda, a Igreja possui dois traços importantes: a catolicidade como fidelidade à tradição e a abertura aos desenvolvimentos históricos; a apostolicidade e a romanidade, pois era importante que toda a Igreja celebrasse unitariamente a Páscoa segundo o calendário romano (o que não acontecia com as Igrejas Iro-Celtas e dos Pitti). O Cálculo que ele elaborou cientificamente para estabelecer a data exacta da celebração pascal, sendo um texto de referência para toda a Igreja Católica.
                Nas homilias sobre os evangelhos, Beda educava os fiéis a celebrarem alegremente os mistérios da fé e para os reproduzirem de forma coerente na vida, até que sejamos admitidos em procissão ofertorial na liturgia eterna de Deus no Céu. Cada sacramento de iniciação cristã constitui cada fiel «não só cristão, mas Cristo», pois, por cada vez que um grupo de neófitos recebe os sacramentos pascais, a Igreja “gera-se a si mesma”, tornando-se, a Igreja, Mãe de Deus, que participa na geração dos seus filhos, por obra do Espírito Santo.
                 São Beda tem, na sua doutrina, uma mensagem tanto para estudiosos (doctores ac doctrices), como para pastores e pessoas consagradas. Aos doctores ac doctrices ele apresenta duas tarefas: perscrutar as maravilhas da Palavra de Deus e expor as verdades dogmáticas. Aos pastores recomenda que a grande prioridade deve ser a pregação e que se deve valorizar os ícones, procissões e peregrinações. Por fim, às pessoas consagradas ele aconselha que se cuide do apostolado e quer com os bispos, jovens ou como “peregrini pro amore Dei”.
                A sua fama levou-o a ganhar o título de “Venerável”, mesmo ainda em vida. O Papa Sérgio I, em 701, escreve-lhe, chamando-o de Venerável. Notkero Galbulo comparou-o como um novo sol que Deus tinha feito nascer, não do Oriente mas do Ocidente.
             Os seus escritos foram difundidos amplamente pela Pátria e pelo continente Europeu. Beda contribuiu para a construção de uma Europa cristã, em que as diferentes culturas e populações se amalgamaram entre si.



Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa

sábado, 9 de julho de 2011

João Clímaco - «Os Mestres»

João, chamado Clímaco, nasceu por volta de 575, sendo a sua vida desenvolvida nos anos em que Bizâncio passou pela maior crise da sua história.
Foi entre as montanhas do Sinai que João viveu e narrou a sua grande vivência espiritual.
Aos dezasseis anos João tornou-se monge no monte Sinai, e aos vinte decide viver como eremita numa gruta do sopé do monte, em Tola.
Por volta dos seus sessenta anos, depois de quarenta anos a viver como eremita, é nomeado abade do grande mosteiro do monte Sinai, voltando, assim, à sua vida cenobita no mosteiro.
Morre por volta do ano de 650, com cerca de setenta e cinco anos.
A sua vida foi-se desenvolvendo entre os dois grandes montes: Sinai e Tabor.
A sua fama deve-se à sua obra Escada, caracterizada por ser um tratado completo de vida espiritual, onde João descreve o caminho de um monge, desde a renúncia ao mundo até à perfeição do amor. Este caminho desenvolve-se ao longo de trinta degraus, cada qual ligado ao seguinte.
Este percurso pode ser dividido em três fases sucessivas.
A primeira fase é expressada na ruptura com o mundo, com o objectivo de voltar ao estado da infância evangélica. Isto é, o essencial é a união ao que Jesus disse. Assim, o desapego voluntário das pessoas e dos lugares queridos, permitem à alma uma comunhão mais profunda com Deus. Renunciar a isto é caminho para a obediência, que por sua vez é caminho para a humildade diante das humilhações que nunca faltarão por parte dos irmãos.
A segunda fase deste percurso é constituída pelo combate espiritual contra as paixões. Cada degrau desta fase está ligado a uma paixão principal. E este conjunto de degraus constitui o mais importante tratado de estratégia espiritual. Contudo, a luta contra as paixões está revestida de positividade, graças à imagem do «fogo» do Espírito Santo. «Todos aqueles que empreendem este bom combate, duro e árduo […] saibam que vieram lançar-se num fogo, se verdadeiramente desejam que o fogo imaterial habite neles.»
Mas para João torna-se, assim, necessário tomar consciência de que as paixões, em si, não são más; estas tornam-se más por causa do mau uso que a liberdade do homem faz das mesmas.
Por último, a terceira fase, constitui a perfeição cristã, desenvolvida nos últimos sete degraus da Escada, sendo os mesmos os mais altos da vida espiritual. Clímaco considera que o degrau mais importante é o do discernimento, pois cada comportamento deve ser sujeito a um discernimento.
O estado de tranquilidade, de paz interior, prepara o hesicasta para a oração, pois, para João, esta é biforme: “oração corpórea” e “oração do coração”.
A “oração corpórea” é própria de quem se deve fazer ajudar por atitudes do corpo: estender as mãos, bater no peito, etc.
A “oração do coração” é algo espontâneo, pois é o resultado do despertar da sensibilidade espiritual, que é dom de Deus a quem se dedica à oração corpórea.
João diz-nos ainda que a memória de Jesus deve ser uma plena união com o respirar, reconhecendo a paz interior.
O último degrau da escada, o trigésimo degrau, embebido da “sóbria ebriedade do Espírito”, é dedicado à suprema “trindade das virtudes”, a saber: fé, esperança e, sobretudo, caridade.
João caracteriza esta última (a caridade), como éros, figura da união matrimonial da alma com Deus, caracterizando o ardor, a luz, a purificação do amor a Deus como fogo. Uma intensa experiência deste éros faz progredir a alma muito mais que a dura luta contra as paixões, pois o seu poder é grande.



Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa

Os Mestres

Por vezes, durante o Verão, nem sempre é fácil arranjar algo para fazer durante os tempos livres.
Por isso, este Verão, ou pelo menos até acabar o livro, irei falar-vos sobre “Os Mestres”. Estes mestres são alguns padres e escritores do Primeiro Milénio, da Idade Média, Franciscanos e Dominicanos.
A base de tudo o que for apresentado sobre estes mestres será o recente livro de Bento XVI, intitulado de “Os Mestres”.
«“Os Mestres” condensa num único volume as Catequeses do Papa Bento XVI referentes aos grandes mestres da história do Cristianismo. Escrito de uma forma dinâmica e atraente, destaca elementos essenciais da vida e obra destes personagens fundamentais para se entender a tradição e a espiritualidade cristã.»




Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Reflexão...

Estou finalmente de férias.
Volto agora para a Santa Terrinha para matar saudades. Avistam-se três meses de descanso e de trabalho.
Quero pedir desculpa pela errada forma literária com que redigi o último post, mas na verdade encontrava-me muito cansado e admito que não foi grande coisa.
Queria fazer-vos uma reflexão sobre esta concretização de um dos meus sonhos.
Desde pequeno que tinha em mim o desejo de ir a Fátima a pé. Lembro as pessoas por quem passava que faziam esse caminho. Recordo também a velha canção que ouvia sempre que ia Fátima com os meus pais.
Ir a Fátima a pé não foi nenhuma promessa, mas sim um grande desafio. Tanto a nível espiritual como a nível físico. Fazer cerca de duzentos quilómetros em quatro dias, não é fácil.
Falar da peregrinação até Fátima, sem passar pela experiência, torna-se fácil. Falar da mesma a posteriori, torna-se difícil. Devia ser o contrário, mas na verdade, eu não acho.
Ao longo de duzentos quilómetros e de quatro dias, nem tudo é conversa, nem tudo é como esperávamos. As forças começam a faltar, mesmo a nível psicológico.
Nestes quatro dias o silêncio permaneceu, muitas vezes, a meu lado. E nesse silêncio foi altura de pensar, repensar e voltar a pensar na minha vida. Foi altura de ver o que realmente queria, de sentir o que realmente existe no meu coração; foi um superar de muitos medos, de alcançar metas que há muito tempo estavam a um pequeno passo de serem ultrapassadas, mas que custava a dar.
Por vezes, numa situação como a minha, torna-se um pouco banal a oração. Não lhe damos a devida importância. Mas a verdade é que ela é tão importante, pelo menos para mim, como comer algo durante o dia. A oração torna-se o meu sustento.
Relembro que, algumas vezes, quando me faltava a força ou a vontade de continuar a caminhada, pegava no terço e fazia as contas passarem-me pelos dedos. Aquelas orações que se tornaram banais, assumiam, naquele momento, a coisa mais importante para mim. E a motivação voltava a surgir, as forças voltavam, e eu conseguia continuar aquele caminho.
Já houve coisas que me marcaram, marcaram profundamente. E esta caminhada foi sem dúvida uma delas. Encontrar um espaço e uma oportunidade de silêncio, nem sempre é fácil. Mas nesta experiência, parecia que o silêncio vinha ao meu encontro.
Se me questionarem sobre essa ida, como foi, simplesmente vos tenho a dizer que é uma experiência muito forte e que nos pode abalar e, ao mesmo tempo, regenerar.




Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa

sábado, 2 de julho de 2011

Peregrino...

Eram três da manhã, do dia 28 de Junho, quando os quatro peregrinos saíram de Dornelas (Aguiar da Beira). Depois de um breve pequeno-almoço, colocámos as mochilas às costas e, de cajado na mão, lá foram os peregrinos em direcção a Fátima.
Ao fim de uns metros e de sair de Dornelas, decidimos começar a caminhada com a oração Mariana.
E lá foram, os quatro seminaristas, Cristóvão, Ismael, Ivo e Paulo Vicente, em peregrinação até ao Santuário da Mãe.
Pelas seis e trinta da manhã fizemos a primeira paragem em Penalva do Castelo para tomar o pequeno-almoço.
Quando o relógio bateu as nove, já nos encontrávamos em Mangualde, onde fizemos uma paragem para nos refrescarmos.
Três horas depois estávamos em Nelas para almoçar.
Após o almoço, a caminhada foi em direcção a Carregal do Sal, com paragem à entrada de Canas de Senhorim, onde nos encontrámos com o André, Pe. Marco e o Pe. Mauro. À hora do lanche fizemos “escala” na Lapa do Lobo, onde uma amável senhora nos deu fruta fresca.
Quando chegámos a Carregal do Sal já o relógio marcava as vinte e pouco. Ficámos nos Bombeiros, onde nos deram cama, banho e tratamentos. Jantámos e só pelas vinte e duas e quinze é que nos deitamos para dormir. Estavam feitos cerca de sessenta quilómetros.
Quarta-feira: sete e vinte da manhã. Hora de saída de Carregal do Sal. Agora é em direcção a Torres do Mondego. Infelizmente às oito e pouco, o Ivo deixou-nos pois estava com algumas dificuldades.
Pelas dez horas e dez minutos o Pe. Marco trouxe-nos o pequeno-almoço. Uma pequena paragem de vinte minutos numa estação de serviço e pelas catorze horas estávamos a almoçar.
Eram vinte e uma e pouco da noite quando chegámos a Torres do Mondego. Os últimos dez quilómetros foram sem dúvida os mais dolorosos. Mas mais cinquenta quilómetros estavam feitos. E a equipa da Maria João foi fabulosa.

Quinta pela manhã: seis e vinte da manhã. Torres do Mondego ficaram para trás e a dormida é em Pombal. Depois de algumas paragens, de quase seis horas de caminho, foi hora de almoçar.
Pelas dezasseis horas e quarenta minutos, o Pe. Marco, o Ivo e o André vieram ter connosco para nos dar o lanche.
Eram já vinte horas e quarenta e cinco minutos, quando entrámos em Pombal, ao encontro dos meus avós que nos trouxeram o Jantar.
Depois a dona Maria e o seu marido vieram buscar-nos para pernoitarmos.


 

Seis e meia da manhã retomámos caminho. O quarto dia foi sem dúvida o melhor. As dores já não nos maçavam muito. Até cantávamos Deolinda : “As minhas moletas, deitei-as fora. A minha marreca, já não me entorta. Ó senhor doutor, esta doença só me dá para dançar.”

Ao meio dia e vinte e cinco, estávamos na Carangujeira para almoçar. Já só faltavam quinze quilómetros. A saída foi às catorze, com alguma chuva. Mas nada nos fez desistir. Três horas depois estávamos a entrar no Santuário.
Palavras para descrever o sentimento, não existem. Uma paz, uma alegria. Uma miscelânea de sentimentos.
É fabuloso como descrevemos três dias tão rapidamente. Mas nem tudo foi tão rápido. De todas as experiências, esta foi uma muito boa.
Falham-me as palavras para descrever. Mas é reconfortante. Principalmente por todo o apoio que recebemos pelo caminho: camionistas a apitar, pessoas a desejarem-nos boa viagem, pela caridade com que as pessoas nos receberam. Também o apoio recebido por mensagem, Facebook, ou por outras formas foi muito encorajador. Assim, um bem haja a todos e um muito obrigado!



Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa