Após a Visita de Sua Santidade, o Papa Bento XVI, por terras Lusitanas, cumpri eu duas décadas de existência.
Na comemoração, recebi um livro sobre o qual eu gostaria de partilhar, cujo o título é o nome deste post: "O Vendedor de Sonhos - O Chamamento"
Augusto Cury, médico, psiquiatra, psicoterapeuta e autor de livros de auto-ajuda, transpôs, neste primeiro livro da saga, a loucura de muitos desta nossa sociedade em que os loucos reinam, e os bons declarados como loucos.
No inicio do livro deparamos-nos com um homem, no topo de um prédio, pensando unicamente na maneira mais fácil de resolver a sua vida: o suicídio. No fundo do prédio, as pessoas que ali passam juntam-se ao outro aglomerado de pessoas que nem tolas, assistem a um espectáculo gratuito: a morte de um louco!
É então que do meio da multidão, vestido como um mendigo, uma pessoa nada contra a maré. Decide que não é capaz de ver aquele espectáculo, de ver mais uma vida perder-se sem ninguém tentar vender-lhe uma vírgula, uma vírgula sem custo!
Depois de abordar o narrador, o homem que se encontrava no topo do prédio, consegue vender-lhe a tal vírgula sem custo algum.
Depois de lhe propor que este (o narrador) o siga, segue o seu caminho com o seu primeiro "discípulo".
Após o primeiro, vem o segundo, seguido do terceiro, formando assim o grupo que andava com o "mestre". Uns alcoólicos, outros falsos "messias", e até uma top model.
É este grupo que, juntamente com o "mestre" vai abalar a cidade onde vivem...Todos se inquietam por saber quem são, onde vivem, o que fazem, etc.
Vender "sonhos", "vírgulas" onde colocariam um ponto final, vender uma "esperança", um "sentido para a vida" é o objectivo deste grupo.
É então, que um grupo de uma grande empresa descobre quem é o "mestre", qual é o seu nome, quem foi antes de "vender sonhos".
De uma forma sorrateira, preparam tudo para, perante todo o mundo, desvendarem o segredo: o grande segredo. É então que todos ficam embaraçados em saber a sua verdadeira identidade... Uma identidade capaz de mudar o mundo.
Pois é! A sociedade não se contenta com este homem que não aparentava doença nenhuma, que parecia ser um homem saudável no meio de tantos loucos, que teve de lhe atribuir uma doença. É da doença do materialismo, do estatuto social, dos actos que fazemos ou dos livros que escrevemos, dos amigos que temos e das pessoas importantes que conhecemos, de que sofre a nossa sociedade.
Vivemos num manicómio, onde quem é tolo é o rei, onde quem grita por socorro é abafado.
Numa visão um pouco religiosa, podemos comparar o "mestre" a Jesus Cristo.
Esta é a minha visão: como Jesus, também o "mestre" é declarado louco, também o "mestre" é destruído pela sociedade do seu tempo.
Isto leva-me a pensar em algo muito sério. Não andará esta sociedade a tentar destruir todos os que tentam remar contra a maré de ideias, contra a maré de atitudes e formas de estar?
É necessário tomar-se uma atitude, uma atitude diferente de todas as outras e mostrar que não somos nenhuns robôs prestes a fazerem o que os loucos querem. Somos Pessoas que pensam e que devem ver, eticamente, o que é ou não correcto! É hora de, pelo menos nós cristãos, dizermos que não: não quero mais ser vítima da sociedade! Quero ser como Cristo, marcar a diferença pela positiva, e amar o meu vizinho.
Ismael Sousa
Concordo! É hora de dizer que não! É tempo de amar e gritar Deus com a nossa própria vida! só assim marcaremos os outros! Porque será Cristo a viver em nós!!!
ResponderEliminarAbraço