“Com três letrinhas apenas,
Se escreve a palavra mãe,
Que é, das mais pequenas,
A maior que o mundo tem!”
Hoje, primeiro dia do Mês de Maio, celebramos vários acontecimentos.
O primeiro, que vou mencionar, é o Domingo de Pascoela. Este Domingo, é o Domingo da Oitava da Páscoa. Este simboliza o prolongamento do próprio Domingo de Páscoa, numa atitude festiva da Igreja e dos fiéis. É neste dia que, em algumas paróquias, se faz a visita Pascal.
Recordando os velhos tempos de outrora, era neste Domingo que a família se reunia toda em casa dos meus avós paternos, íamos à missa e depois voltávamos para casa para esperar o padre e a cruz, comermos algumas amêndoas e, aqueles mais atrevidos, iam atrás do padre para a casa dos vizinho e enchiam as algibeiras com amêndoas. Era neste Domingo que os afilhados recebiam o folar dos padrinhos.
A casa dos meus avós enchia-se de “canalha” e nós (a “canalha”) saltávamos os muros, descobríamos o que para nós era desconhecido, e fazíamos também algumas traquinices.
Outro acontecimento deste dia é, como em todos os anos, o Dia do Trabalhador. Este dia serve para homenagear todos os trabalhadores.
Em Portugal, só depois do 25 de Abril de 1974 é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio, que depois passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia.
Neste dia há, por norma, em todo o país, manifestações e comícios de carácter reivindicativo, promovidos pela CGTP.
Ainda neste dia um do mês de Maio do ano de 2011, no Vaticano, foi beatificado um novo homem: João Paulo II.
O Papa conhecido por todos nós como o Papa Viajante, o Papa de Fátima, o Papa dos Jovens, é agora admitido na lista dos Beatos para mais tarde, se assim for vontade de Deus, ser admitido entre o nome dos Santos.
O seu sucessor, Bento XVI, presidiu à celebração.
Por último, mas não menos importante, é o Dia da Mãe. E foi com aquele pequeno verso que aprendemos sempre na escola primária que eu iniciei esta mensagem.
No primeiro mês de Maria, celebramos também o Dia da Mãe. Melhor combinação não poderia haver. A Mãe por excelência começa o seu mês (para nós portugueses) com o Dia que o mundo consagra à mãe.
Mas não há muito a dizer neste dia, ou eu pelo menos não tenho muito a dizer.
Simplesmente quero agradecer à minha mãe, que tanto amo, por tudo o que tem feito por mim. Uma vez mais obrigado e estarás sempre no meu coração.
A ela dedico o seguinte poema:
Dentro de ti nasci e me formei.
Longas foram as tuas horas,
De dor e sofrimento.
Debaixo das tuas saias me criaste,
E de lá te custou ver-me sair.
Longas foram as horas que passaste,
De dia e de noite junto à minha cabeceira.
Aconchegavas-me com todo o carinho,
E com todo o amor me davas educação.
Choravas por nós, quando sofríamos.
Mas as lágrimas também escorriam no teu rosto
Quando nos vias tão felizes.
Nos momentos mais importantes
Estiveste a nosso lado.
Mas não posso esquecer,
E isso eu nunca esquecerei,
Por naquele momento de grande dor,
Naquele momento em que precisei,
Estares a sofrer comigo.
Muita gente poderá passar
Pelas vidas dos teus filhos,
Mas tu és,
Fostes e serás,
A mulher das nossas vidas.
Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa