Ainda te lembras do comboio pelas tuas terras? Bem, eu não.
Lembro-me das linhas, mas não das locomotivas nem do fumo preto. Lembro-me das
estações, mas não do seu apitar.
Conta o meu pai, e outros lafonenses, que o comboio percorria
toda a zona de Lafões. O fumo negro da locomotiva, o apitar nas estações, entre
outras coisas, é algo que faz parte das recordações dos mais velhos.
Bem, agora as linhas já foram, as locomotivas desapareceram,
e as estações… Bem, cada uma levou o seu destino. Contudo, os caminhos
permaneceram, permitindo que cada um o possa percorrer. E lá fui eu, com mais
quatro, pela velha linha do comboio, até à vila de Vouzela.
Cerca de oito quilómetros de caminho de riso, troca de
ideias e de muitos disparates.
Chegados a Vouzela, descansámos um pouco nos jardins da
igreja matriz, esperando que alguém nos respondesse sobre a hora em que a
igreja era aberta. Bem, uma alminha piedosa decidiu responder-nos e decidimos
passear um pouco mais por Vouzela. Foi então que visitámos o Museu Municipal,
onde se encontra actualmente a exposição “Palavra e Vida”.
Bem, chegou a hora de ir até à igreja antes de voltar para
casa.
Na volta, deixámos a linha do comboio e seguimos o caminho junto
ao Vouga. A paisagem é lindíssima. Chegado a casa foi altura de almoçar J.
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Com esta mensagem chego hoje à minha ducentésima mensagem.
A todos agradeço pelos comentários, pelas visitas e pelas
partilhas. Chego à ducentésima mensagem com mais de 10 000 visitas e tudo
graças a vós.
O meu muito obrigado a todos vós.
Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa
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