Pois é, caros leitores, há uns dias que não dou notícias. A
verdade é que têm sido dias de muita reflexão e de muita procura interior.
Estou de volta à casa de Viseu (seminário) para mais um ano
lectivo.
Este início de ano foi marcado, uma vez mais, com o Retiro
Anual de Início de Ano. Mas antes foi altura de fazer algumas mudanças, que no
m eu caso se concretizaram na mudança de quarto.
Pois bem, desde Quarta-Feira, ao fim de jantar, até hoje,
antes de jantar, retirámo-nos um pouco do mundo exterior para dar lugar e
espaço à voz do silêncio. Tivemos como pregador o Pe. Pedro, da diocese de
Coimbra, que nos foi falando um pouco sobre diversos temas, entre os quais
destaco a importância do silêncio exterior e interior, dando espaço para
acolher Aquele que nos chama a estar no seminário; a importância da nossa
formação, quer a nível humano e intelectual, quer a nível espiritual e pastoral;
e aquele que considero mais importante, que é o Amor que é Deus.
Sobre este tema, do Amor de Deus e que Deus caritas est, sublinho a importância de olharmos para a cruz,
não como sinal de morte, com medo ou receio, mas sim como «caminho para a salvação e amor de Deus». Como referia o Pe. Pedro,
«há três formas de acolher a cruz e de
subir ao calvário: a do mau ladrão, que odeia a cruz até ao fim, a do bom
ladrão que acolhe a cruz com resignação e a de Jesus que aceita a cruz como
caminho para o amor do Pai».
É claro que este tema me fez lembrar aquela música que nos fala do amor de Deus. Deixo a música para quem a quiser escutar.
(O video não tem imagens, pois foi o único que encontrei em Português)
Findado o retiro, é agora tempo de nos prepararmos para
iniciar as aulas deste novo ano lectivo. Já temos os horários e na segunda já
começamos em força. Cá eu vou começar com Direito Canónico Fundamental, que me
está a dar a “volta ao estômago”.
Um novo ano está a começar e, como diriam os populares, é
preciso “agarrar o touro pelos cornos”, isto é, começar bem para que no fim a “pega”
seja aplaudida.
Bem, não podia deixar de dizer que hoje, na Diocese de
Viseu, celebrámos a memória da Beata Rita Amada de Jesus, que fundou a casa de
Jesus Maria e José, que trabalha aqui na nossa Diocese.
Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa
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