quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Da poesia à prosa

Percorremos a mente, tentando encontrar muitas vezes as origens de certas coisas.
Hoje, particularmente, com uns simples click’s, encontrei aquelas que foram as minhas primeiras origens.
Não falo da minha genealogia, mas sim das minhas primeiras escritas para e no mundo da internet.
Enquanto organizava um álbum, decidi colocar lá um dos meus poemas que saiu na Fórum Estudante, uma revista feita para os jovens estudantes. Lá, eu indicava o meu blogue. E eis que decidi ir visita-lo. Há muito tempo que não ia lá, pois abandonei por completo a tentativa de escrever alguma poesia.
Eis então que retomei à minha origem no mundo “bloguiano”.
Como me fascinou, ver aquelas linhas, aqueles comentários e a vontade e a sede que eu tinha de escrever.
Contudo, isso já é passado, mas parte constituinte do meu presente e do meu futuro. Foi ali que eu comecei.
Há uns tempos tinha pensado em o apagar, mas agora vejo o porquê de não o ter feito.
Se quiserem podem passar lá. Um simples click aqui, e já lá estais.
Depois, revendo o meu blogue, a sua estrutura e pensando no que havia de mudar futuramente, deparei-me com um blogue onde já não ia há muito tempo.
Esse blogue, do Seminário Menor de São José, fora criado por mim e mais uns colegas (Zé Eduardo e Júlio Lopes), por incentivo do nosso presado reitor (Pe. Tó-Jó), para dar a conhecer, a todos aqueles que estivessem dispostos a ver, as nossas aventuras.
Aquele foi também uma das minhas raízes.
Este blogue, que infelizmente hoje está parado, foi o blogue que acompanhou os meus últimos passos no Seminário Menor, que hoje recordo com muita saudade e com um sorriso nos lábios.
Podereis passar também por lá, para verdes as minhas últimas aventuras (aqui).
Transcrevo aqui a última aventura e a despedida àquela casa:
“Olá, já lá vai algum tempo que a gente não escreve, mas aqui vai:
  No dia 10 de Junho, o Seminário Menor proporcionou aos seminaristas um passeio de Final de Ano, como é habitual. Este ano o passeio foi até à Figueira da Foz, mais concretamente Buarcos.
 Passamos lá o dia, fomos até a praia, demos umas voltitas e no final do dia fizemos a oração na Igreja de Buarcos.
                                                                                     Boas Férias a Todos...”

O texto é do amigo Júlio, mas o sentimento é sem dúvida o que eu senti.
Deixo assim a sugestão de procurardes as origens daquilo que vos dá gosto. 



Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa

1 comentário:

  1. Recordar é viver, sempre. E sim, se não apagamos algo n'altura é porque somos impelidos a isso mesmo.
    Como sempre, mais um grande post.
    Abraço fraterno.

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