Hoje falo-vos, de um modo especial, de uma Santa.
No encontro, em que participei, do Pré-Seminário, fiquei a conhecer uma Santa, de quem eu nunca tinha ouvido falar.
Santa Josephina Bakhita.
Josephina Bakhita era uma jovem de um tribo africana. O seu divertimento não era jogos de computador, nem ficar junto dos pais o dia todo.
A sua diversão era estar junto dos animais selvagens, ver as suas formas de agir e de comunicar.
Bakhita foi levada, numa invasão de uma tribo dominante, como escrava.
Na casa dos seus senhores serviu durante anos. Mas, um acontecimento foi marcante para si. Uma vez, encontrava-se ela a servir as suas senhoras (pois servia um homem bigamo) quando um dos da sua tribo originária foi crucificado. Bakhita, sem saber bem o que aquilo significava, sem conhecer a religião cristã ou ter ouvido falar dela, foi junto do homem e deu-lhe de beber.
Aquele sentimento foi bastante marcante para ela.
Pouco tempo depois, a aldeia onde servia foi invadida e ela foi levada por um comerciante de armas.
Levada para a terra onde o homem vivia com a sua filha, Bakhita foi denominada de demónio, por causa da sua cor de pele.
Ali servia o seu novo senhor. Mas a paixão que a filha do seu senhor tinha por Bakhita aumentou, levando-a a ser sua ama.
A filha do comerciante (sem mãe, pois esta morrera quando a criança nascera) era mimada e estava habituada a ter tudo para ela.
Mas foi aqui que Bakhita agiu. Esta fez-lhe ver que as pessoas não podiam ser tratadas como objectos e que não eram propriedade de ninguém.
Depois de ser açoitada pelo patrão, Bakhita foge e depara-se com a Igreja. O padre deu-lhe albergue, e qual não foi a admiração de Bakhita, quando viu na cruz Nosso Senhor.
Perguntava ela ao padre que mal tinha feito aquele homem. Foi aqui que começou a sua conversão.
Mais tarde, e por sua vontade, torna-se freira. Aí morre depois de uma vida santa.
Gostaria de me alongar mais, mas acho que devem ver o filme “De Escrava a Santa”.
Deixo-vos o tema do filme que é fabuloso.
Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa
Muito bem. Gosto muito desta Santa para quem a felicidade é o amor de Deus.
ResponderEliminarRealmente, um exemplo para os nossos dias! Uma biografia interessante é a do Vaticano: http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20001001_giuseppina-bakhita_po.html
ResponderEliminarAbraço