quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Novidades

Quinta-feira, 16 de Dezembro de 2010. Já lá vão alguns dias que não escrevo nada, mas tenho ocupado o meu tempo com estudos, trabalhos e preparações de frequências.
estamos na última semana de trabalhos deste ano (civil) e de aulas. Todos desejam ir de férias mas ainda falta um pouco.

Hoje, enquanto lia a entrevista do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, na Revista "Visão", algo me levou a um pensamento mais profundo.
Depois de o jornalista falar sobre a caridade e questionar o conceito de caridade e se ele voltaria a existir, o Patriarca respondeu que o conceito de caridade só tinha desaparecido no vocabulário jornalístico.
Bem, na verdade assim é. Raras são as vezes em que se lê a palavra caridade numa entrevista. Raras vezes se vê um jornalista falar de caridade.
Criou-se, a meu ver, uma frustração à palavra caridade. Hoje em dia substitui-se por solidariedade, por ajuda. Na realidade, estas palavras estão relacionadas.
Ser caridoso é ser solidário, é ajudar. Mas também é um compromisso, uma atitude que denuncia, que compromete.
Ser-se solidário é ajudar o outro, mas hoje em dia numa ajuda monetária.
Quantas vezes não nos interpelam na rua e nos questionam: "Quer contribuir para a Associação..."; "Quer ajudar a instituição..." e quando realmente queremos, dizem-nos logo que não precisamos de dar o nome... realmente o que interessa é o dinheiro.
Na sua última encíclica, "Caritas in Veritate", Bento XVI fala-nos da caridade nos tempos de hoje:
"O amor - «caritas» - é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se. [...] É uma força que tem a sua origem em Deus. [...] Paulo VI observava ... que as causas do subdesenvolvimento não são primariamente de ordem material, convidando-nos a procurá-las noutras dimensões do ser humano. [...] O subdesenvolvimento tem uma causa ainda mais importante do que a carência de pensamento: é «a falta de fraternidade entre os homens e entre os povos».
Numa análise magnifica deixa-nos alguns conselhos, abre-nos os olhos, demonstrando-nos como é possível fazer verdadeira caridade nos dias de hoje. "A cooperação no desenvolvimento não deve limitar-se apenas à dimensão económica, mas há-de tornar-se uma grande ocasião de encontro cultural e humano."
Deixo-vos essa sugestão de leitura. De certo não se irão arrepender...

Preparam-se agora os últimos pormenores para a festa da Padroeira da nossa casa, Nossa Senhora da Esperança.
É já no Sábado que, juntamente com os nossos familiares e colegas da Casa de Bragança, a iremos celebrar.
Mas, mais pormenores só depois da festa.
Ad majorem Dei gloriam!


Ismael Sousa

1 comentário:

  1. :) Se não tiver em mim a caridade nada sou....:)
    Bons estudos e bons preparativos para festa :)

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Obrigado pelo comentário!