A noite avizinhava-se menos fria
do que as noites anteriores. A lua cheia, no alto céu, brilhava com um brilho
encantador e apaixonante. Toda a noite parecia diferente das demais. Uma
alegria, um mistério, uma paixão pairavam no ar. Numas palavras com ar de um romance
diria que era uma noite mágica.
Bem, depois de umas observações
pelo “piqueno”, o céu começou a cobrir-se de nuvens e eu vim até à lareira. Mas
parecia que a noite chamava por mim, pedindo-me que a fosse eternizar à minha
maneira. E como o frio não era muito, voltei para a luz do luar que se fazia
notar por entre as suaves nuvens que por ela passavam.
Largo foi o tempo em que
eternizei a noite à minha maneira e me sentei a observar a bela noite que a
meus olhos se proporcionava. Toda a minha serra se iluminava com o belo luar, e
os farrapos de nuvens que iam ficando no céu azul tornavam o quadro ainda mais
belo. E as estrelas, eternas companheiras da lua, diminuíam o seu brilho para
que a protagonista, a lua, pudesse brilhar esta noite.
Depois de sentir que tinha
recolhido tudo aquilo que a noite me proporcionava, voltei para a lareira e
para o bolo de bolacha pensando na beleza desta noite de lua cheia!
Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa
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