quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Regicídio


Faz hoje 104 anos que el-Rei D. Carlos e seu filho Luís Filipe foram mortos a tiro no Terreiro do Paço em Lisboa.
Eram por volta das quatro horas da tarde, quando el-Rei D. Carlos, a Rainha Dona Amélia e o príncipe D. Luís filipe desembarcaram na estação do Terreiro do Paço. À sua espera encontrava-se o príncipe D. Manuel que voltara a Lisboa antes dos pais, que se encontravam em Vila Viçosa, por causa dos seus estudos. A alegria de ver sua família, fê-lo abraçar sua mãe e seu pai e seu amado irmão. Entraram os quatro na carruagem, D. Carlos de frente para D. Luís Filipe e d. Maria Amélia defronte a D. Manuel. Conversavam sobre o descarrilamento na Casa Branca, a família real seguia serenamente, quando D. Carlos e D. Luís Filipe são mortos a tiro.
A mulher e mãe chorosa, começa a tentar desviar as balas que continuam a ser disparadas sobre o coche real, com a sua única arma: um ramo de flores.
D. Manuel torna-se, então, o descendente ao trono que pouco tempo ocupará com a queda da monarquia.
O sangue derramado nas lajes do Terreiro do Paço ficou para sempre na história dos portugueses.
A queda da monarquia, há muito desejada, começa a notar-se.
Não sou monárquico, mas esta história faz parte da história do meu povo.
Viva o Rei!




Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa

3 comentários:

  1. Este tema tem muito que se lhe diga... Toda a história por detrás é muito rica! Viva o Rei! Viva Portugal!

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  2. Este tema é muito rico... Tem uma grande história por detrás...interessantíssima!

    Viva Portugal!

    Viva o Rei!

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  3. Aconselho a leitura do livro "Dona Amélia" de Isabel Stilwell... Muito bom e mostra bem toda a história e contexto por detrás do regicídio... Principalmente porque a Rainha Dona Amélia foi das melhores rainhas que este país viu... Traída por D. Carlos, o homem que achava ser perfeito... Exilada 2 vezes... Filha do último rei de França, um homem de visão e com espírito de missão... Inconformada com o seu SUPOSTO papel de rainha submissa e apática, arregaçou as mangas e revolucionou os cuidados de saúde portugueses, principalmente na assistência aos mais pobres e aos tuberculosos. António Arnaut pode ser considerado o pai do SNS como o conhecemos agora... Mas os primeiros passos foram sem dúvida dados por D. Amélia...

    Viva ao Rei?!?! Não concebo qualquer outro sistema político que não seja a Democracia... Mas como pode haver democracia num sistema monárquico parlamentar... Sou tendencialmente monárquico...

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