Mas é que é sempre a mesma coisa…
Depois de umas horinhas de estudo, decidi passear um pouco
pelo Facebook. Ao ler o feed de notícias, deparo-me com o Evangelho de hoje:
«Naquele tempo, alguém do meio da multidão, disse
a Jesus: «Mestre, diz a meu irmão que reparta a herança comigo.»
Ele respondeu-lhe: «Homem, quem me nomeou juiz ou encarregado das vossas partilhas?»
E prosseguiu: «Olhai, guardai-vos de toda a ganância, porque, mesmo que um homem viva na abundância, a sua vida não depende dos seus bens.»
Disse-lhes, então, esta parábola: «Havia um homem rico, a quem as terras deram uma grande colheita.
E pôs-se a discorrer, dizendo consigo: 'Que hei-de fazer, uma vez que não tenho onde guardar a minha colheita?'
Depois continuou: 'Já sei o que vou fazer: deito abaixo os meus celeiros, construo uns maiores e guardarei lá o meu trigo e todos os meus bens.
Depois, direi a mim mesmo: Tens muitos bens em depósito para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.'
Deus, porém, disse-lhe: 'Insensato! Nesta mesma noite, vai ser reclamada a tua vida; e o que acumulaste para quem será?'
Assim acontecerá ao que amontoa para si, e não é rico em relação a Deus.» (Lc 12, 13-21)»
Ele respondeu-lhe: «Homem, quem me nomeou juiz ou encarregado das vossas partilhas?»
E prosseguiu: «Olhai, guardai-vos de toda a ganância, porque, mesmo que um homem viva na abundância, a sua vida não depende dos seus bens.»
Disse-lhes, então, esta parábola: «Havia um homem rico, a quem as terras deram uma grande colheita.
E pôs-se a discorrer, dizendo consigo: 'Que hei-de fazer, uma vez que não tenho onde guardar a minha colheita?'
Depois continuou: 'Já sei o que vou fazer: deito abaixo os meus celeiros, construo uns maiores e guardarei lá o meu trigo e todos os meus bens.
Depois, direi a mim mesmo: Tens muitos bens em depósito para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.'
Deus, porém, disse-lhe: 'Insensato! Nesta mesma noite, vai ser reclamada a tua vida; e o que acumulaste para quem será?'
Assim acontecerá ao que amontoa para si, e não é rico em relação a Deus.» (Lc 12, 13-21)»
E logo por baixo disto, dois comentários. Um referia-se à
actualidade deste Evangelho, o outro a dar por tabela.
Sempre que, nas redes sociais, se tenta evangelizar, vêem logos
destes comentários tristes a tentar criticar, a apontar o dedo, etc, etc.
Eu não sou contra a liberdade de expressão. Por favor,
expressem-se à vontade. Aceito as opiniões deste e daquele. Se algo está mal e
apontarem o erro, pois muito bem, vamos tentar melhorar as coisas. Agora andar
constantemente a falarem das mesmas coisas… Tenham dó!
Como podem ver, o Evangelho fala sobre o acumular fortunas.
Alerta-nos contra esse perigo, indicando-nos que tudo fica na terra e só a
nossa alma irá para o Céu.
Mas não, o cérebro de certas pessoas deve ser tão pequeno e
tão limitado que não compreende estas coisas. Parece que surgiu o convite: “Quem
quer dizer mal da Igreja?”. Mas o convite a “dizer o que a Igreja faz de bem”
parece não ser apelativo ao mundo pagão e que cada vez mais se fecha no seu
casulo, impedindo que Deus e os homens entrem nele.
Ora, já devem andar um pouco à nora por não saberem o
comentário. Pois bem, o comentário era o seguinte: “O Vaticano cumpre o Evangelho?!?!?! “
Epah que coisa… Já vos questionastes de quantas crianças o
Vaticano mata a fome, ajuda com cuidados de saúde, quantas pessoas têm e
tiveram direito à educação, porque o Vaticano pagou? Já vos questionaste de que
as coisas do Vaticano pertencem à Igreja?
Falais de riqueza mas nem vos interessais em saber bem as
coisas. Se alguns que para aí andam a atirar, como diz o povo, papaias para o
ar, se sentassem a uma secretária, lessem sobre o assunto, certamente ficariam
bem mais esclarecidos. Olhai o exemplo do papa Paulo VI que, pegou na sua
tiara, OFERECIDA PELA CIDADE DE MILÃO, onde ele fora Arcebispo, aquando da sua
ordenação papal, e a colocou sobre o altar em gesto de humildade. Esta foi
adquirida por Washington e o dinheiro que o Vaticano recebeu por ela foi
enviado para os pobres de África.
Sabíeis? Pois, alguns nesse mundo que são os primeiros a
criticar não devem saber destas coisas.
Mas um dos grande problemas, a meu ver, é o “se o outro faz, eu também posso fazer”.
Ou então, quando estas coisas batem nos seus corações e lhes cria um grande mal-estar,
arranjam um bode expiatório para se consolarem.
E a vós que acreditais, exorto-vos a que rezem por aqueles
que não acreditam. Não sou eu que o peço, mas Deus.
Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa
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