Hoje é 25 de Abril.
Há trinta e seis anos que os Capitães de Abril percorreram as ruas da cidade de Lisboa, se revolucionaram. Nos canos das armas foram colocados cravos, ficando assim conhecida como a “Revolução dos Cravos”.
Muito poderia escrever sobre este tema. Muito poderia eu tentar dizer e opinar. Mas, na verdade, eu tenho somente vinte anos, e qualquer coisa que eu tente escrever, qualquer coisa que eu tente descrever será erróneo.
Se quiserem saber algo mais sobre este dia, podem sempre procurar nos livros de história, ou na internet.
Por isso, não falarei sobre o acontecimento do 25 de Abril, mas falarei sobre uma das maiores marcas desse tempo.
Infelizmente, este homem ficou mais conhecido por ser revolucionário, do que por ser cantor.
Há quem diga que foi revolucionário, outros simplesmente cantor: poder-se-ia dizer que terá sido um pouco dos dois.
Não podemos negar que as suas músicas tinham conteúdo revolucionário, mas eram tão diferentes...
Deixo-vos então uma das melhores músicas dele para mim!
Dorme meu menino a estrela d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti
ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô (bis)
Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar
Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor
Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme quinda à noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer
Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa
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