VII Estação – Jesus cai pela segunda vez
Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.
Quia per sanctam crucem tuam redimisti mundum.
Lamentações3, 1-2.9.16
«Eu sou o homem que conheceu a miséria sob a vara do seu furor. Ele me guiou e me fez andar nas trevas e não na luz. […] Embarrou meus caminhos com blocos de pedra, obstruiu minhas veredas. […] Ele quebrou meus dentes com cascalho, mergulhou-me na cinza.»
Jesus cai pela segunda vez; Aquele Homem, cansado de carregar a cruz, que após a flagelação lhe foi colocada nas costas, esgota novamente as suas forças, caindo no pó.
E esta queda, como a primeira e a terceira, recorda a queda de Adão (que nos representa) e ao mistério de Jesus em se deixar cair por nós, agora uma segunda vez, associando-se, acompanhando o homem pecador. Nem na queda Jesus é capaz de nos abandonar, caindo Ele por nossa vez.
E esta queda do homem assume sempre diferentes formas.
S. João fala, na sua primeira carta, de um tripla queda do homem: concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e a soberba da vida.
E Jesus volta a cair para chegar junto de nós.
Quis non posset contristari, Christi Matrem contemplari, dolentem cum Filio?
Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa
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