quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dois meses...

Muitos podem não se lembrar. Outros podem não se querer lembrar.
Infelizmente eu lembro-me!
Não hoje, mas ontem, anteontem, todos os 61 dias que passaram.
A mágoa ainda cá reside; a saudade é sua vizinha; a dor e a perda são os seus pais!
Como gostaria eu de poder voltar atrás, só para lhe dizer uma última vez que o amo!
Só para poder ver o seu sorriso uma vez mais, ouvir uma vez mais os seus conselhos, uma vez mais ouvi-lo cantar!
Agora só me restam as recordações e o espaço vazio no meu coração!
Como gostaria eu de ser como ele. De ser a pessoa que ele era!
Contudo, uma coisa ele me deixou: o seu exemplo.
De um descuidado, desarrumado, faltista e de um calão, passei a ter cuidado, a ser arrumado, a nunca faltar e a trabalhar todos os dias!
Obrigado, meu querido e amado padrinho, pelo teu exemplo! Obrigado por teres sido quem fostes!
A tua perda, padrinho, trouxe-me uma grande amizade. Uma amizade pela qual eu nunca esperava. Uma amizade que cresce todos os dias! Uma vez mais, obrigado padrinho pelo muito que me ajudastes e pela amizade que me trouxestes.
Recordar-te-ei todos os dias da minha vida!


Ismael Sousa

3 comentários:

  1. Partilho contigo

    http://www.facebook.com/album.php?aid=25530&id=100001061586582&l=9371f4e94d

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  2. A vida é este encontro e desencontro.
    A partida é a saudade daqueles que já estiveram connosco.....mas....agora já estão com o Pai.
    Partilho contigo a saudade do nosso Paulo, amigo da primeira hora. com ele também eu aprendi a não faltar.
    Ismael, a vida só tem sentido com a morte, mas quem como tu, que sabe muito mais do que eu.
    O Paulo, teu padrinho, está junto de Deus o rezar e a pedir por ti e por todos.
    Eu, teu padrinho, ainda aqui fico para te alertar no que for preciso.
    Um abraço especial como aquele que demos no Infeliz encontro. Abraço deste teu amigo Mirandes

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  3. Belo texto, Ismael! E pode sentir-se a sua autenticidade. Partilho e acolho essa mesma saudade, também por sentir que damos pouca importância aos momentos presentes, em que cada um dos outros nos é dado como um dom irrenunciável e inaudito.

    Helena Castro

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