sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Futebol, Fátima e Fado.

Desde a minha existência que os velhos sábios me dizem: "Portugal tem três grandes «F's»: Futebol, Fátima e Fado".
Como diriam os "Gato Fedorento" vou "esmiuçar" estes temas na minha opinião. Contudo vou focar-me mais no que é realmente português, aquilo que é o canto da gente nobre e Lusitana.


Futebol
Não posso dizer que seja o meu desporto rei. Sou Sportinguista, não doente, não ferrenho. Gosto de ver um bom jogo, quer seja o Benfica, porto, Sporting ou o Vilamaiorense (este último é em homenagem ao meu irmão mais novo, jogador do Vilamoirense).
Somos grandes no futebol, ou pelo menos éramos. Conquistámos meio mundo com uma bola nos pés. Tínhamos grandes nomes nesse meio, e, jogar com o emblema da selecção, era uma honra.
Hoje, espero poder dizer isto, não se joga com amor à camisola: joga-se com amor ao dinheiro. Já não é uma honra, já não é uma homenagem: é por prestígio.
Gosto muito da minha pátria, e não gosto de a ver perder.


Fátima
É sem dúvida um espaço onde encontro muita paz interior.Tenho pena de não ir lá mais vezes, de não contemplar o suficiente.
É o local onde Nossa Senhora apareceu àqueles três pastores e pediu-lhes que rezassem o terço todos os dias.
Posso afirmar que é o maior local de peregrinação de Portugal.
Neste santuário podemos encontrar gente de todo o mundo que ali estão para rezar junto aos pés de Nossa Senhora.
Entristece-me é fazerem daquele espaço um lugar de comércio.


Fado
"Perguntaste-me outro dia, se eu sabia o que era o fado, eu disse que não sabia [...] Sem saber o que dizia, eu menti naquela hora [...] mas vou-te dizer agora": "O fado é toda a minha fé".
Mas há algo que melhor traduza o verdadeiro Lusitano do que o fado?
Em todo o Portugal encontramos fado: nas Universidades temos o fado dos estudantes; Nas ruelas da Grande Lisboa encontramos as casa de fado com o seu Fado Lisboeta; em cada português encontramos o seu fado!
Relembro, enquanto escrevo, nomes de vários fadistas: Hilário, Carlos do Carmo, Camané, Mafalda Arnauth, Anita Ribeiro, entre outros(as).
por mais que quisesse não conseguiria esquecer e deixar de referir aquelas vozes que para mim são a grande marca de todo o Fado. Refiro assim: a grande diva do Fado, Amália Rodrigues; Celeste Rodrigues; e Mariza.
É impossível comparar cada uma destas vozes. São vozes que conseguem, sem dúvida alguma, retratar o fado, cada uma à sua maneira.
Amália cantava do coração e com a sua voz levou o fado a todo o Mundo; Celeste retrata, de uma forma muito particular, o fado com a sua voz queimada pelo tempo: o seu toque rouco interpreta o fado tão bem!
Sem deixar de destoar, chega-nos o maravilhoso buseirão de Mariza, que consegue meter uma plateia toda em sentido. Os seus vestidos compridos juntamente com o xaile preto caracteriza toda a história deste povo.
É belo ver um fadista emocionar-se com o que canta...

Apesar de tudo não posso deixar de referir aqueles que retratam de uma forma diferente o fado. Assim refiro-me ao "Amália Hoje" e aos "Deolinda".
Gostaria de já ter assistido ao "Amália Hoje", mas não me foi possível.
Assim, refiro-me aos "Deolinda" pois já vi dois espectáculos seus.
Numa mistura de fado e música popular, impulsionam o "Fado Toninho", levando esta marca portuguesa a todos os cantos do Mundo com "Dois Selos e Um Carimbo".
Juntam junto ao seu palco, um aglomerado de gente nova que canta juntamente com a Ana Bacalhau todas as suas músicas.

Encontram-se agora em digressão pelo mundo, a quem eu mando o meu apoio e desejo a maior sorte do mundo: Levem o povo português até aos confins do mundo.

Ismael Sousa 

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