Existem coisas na nossa vida que nem sempre somos capazes de definir. Coisas que não se medem em palavras, mas sim em acções.
Hoje, enquanto fazia uma limpeza ao meu computador, encontrei um texto, um dos meus primeiros textos.
«Como se define o verbo amar?
Será simplesmente umas palavras que usamos para que gostem de nós? E será que sentimos amor ou o que sentimos é obsessão pela outra pessoa?
Pois é, hoje a sociedade não ama… fica obcecada. E amar é só outra pessoa de sexo diferente? Na minha opinião não. É necessário amar o próximo, como nos diz Jesus Cristo, como a nós mesmos. Não pensar só no prazer próprio mas sim no comum. É preciso ignorar os valores que a sociedade nos impõe mas valorizar os velhos valores. Ser-se compreensivo, deixar de refilar com as outras pessoas quando nós é que temos problemas. É preciso fazer silêncio, coisa rara hoje em dia. Passeio pela rua e vejo as pessoas sempre a falar ou com auscultadores nos ouvidos, impedindo que se oiça o grito de liberdade a abafar a libertinagem. Temos que ser nós mesmos. Sermos como nos ensinaram a ser.»
Engraçado que eu tentei ver quando tinha escrito este texto e não consegui. Mas na verdade ele continua actualizadíssimo. Nada mudou desde a altura em que escrevi este texto e agora.
Realmente, o amor é algo que não conseguimos definir, e a noção do dicionário é tão vaga que, uma pessoa que nunca tivesse sentido o amor, não o identificaria com a sua definição.
E quando falo em amor, falo em outros sentimentos, em outras coisas que na nossa vida não conseguimos explicar.
E há tanta coisa que não conseguimos explicar… E por vezes penso que há coisas que não se explicam. «As palavras são uma fonte de mal-entendidos», disseram-me uma vez. E como esta frase acarreta tanta verdade.
Com as palavras poderemos destruir uma pessoa; com as palavras podemos destruirmo-nos; com as palavras, afastamos ou aproximamos as pessoas. Uma palavra fora do contexto pode ser um mal interpretada.
Uma palavra escrita, compromete-nos!
Ad majorem Dei gloriam!
Ismael Sousa
É verdade! A linguagem é uma fonte de mal-entendidos! E por vezes, há pessoas que se obstinam a crer que é ao contrário... Para fazer silêncio é preciso ser-se forte e maduro, mas nem todos conseguem chegar lá , e muitos outros, não o suportam de todo!
ResponderEliminarComentando o post de cima, que com silêncios e diálogos, consigamos fazer da família cristã, uma família verdadeiramente unida, que unidos À Cabeça, sejamos verdadeiramente exemplo de unidade, e Sal da Terra que não se quer salgar, e Luz do Mundo que precisa de ser iluminado!
Um Abraço^^